E quando o mundo parece desabar
Fica dificil ate mesmo pra respirar.
Nativo da tristeza não sou.
Mas qual o motivo do meu pranto?
Suspeitas equivocadas de um mal superfluo,
Pois a dor que sangra, sangra de dentro,
Feito vulcão, tingindo de vermelho em erupção.
Como uma chaga em mim colocada,
Desde o tempo em que nasci.
Saraivada de fatos, inaptos,
Biblioteca de livros em branco
E o conhecimento vendido em bancas?
Meopatia de lixo solido e mental,
E em meio a tudo isso um ser,
Quase humano, quase racional,
Que se esconde na mascara do maioral
Mas fede mais que qualquer animal.
Pode ate ser habilidoso com o metal
Mas esquece que nada disso é real.
Valorosos valores vazios,
Inacreditaveis crenças vãs,
E aquele mar de sangue inocente,
Lavados com agua benta.
E em meio a tudo isso um ser,
Quase animal, quase irracional,
Que ainda procura o ouro em uma mina
Que a muito fora abandonada,
mesmo antes de ser comprada.